Ando tão melancólico
Da angústia que não perece
Até rezo feito católico
Pela sorte que não se oferece
Ando muito retórico
Falando sem dizer nada
Fico ainda mais melancólico
O destino e mais uma cilada
Entre tantos desencontros
De retalhos nunca se emenda
Outros tantos encontros
Espero que um dia você entenda
Nossa rota viaja cheia de desvios
É mal sinalizada
Nós entramos na rua errada
Até hoje a ver navios
Seguimos nos desencontrando
Dança com outro par no meio do salão
Outra vez nos vamos reencontrando
Até o próximo xote ou baião
Pegamos a próxima estrada
O reencontro com malas para seguir viagem
Mas ainda estamos à margem
Uma estrada sinuosa que não leva a nada
Tentamos mais uma entrada
Queremos nosso amor em uma estrada reta
Traçamos uma nova meta
Que não mais nos desencontremos por nada
3 comentários:
Desencontros, deverás, são necessários.
Não necessita unicidade e não dispensa a coragem!
Veja, portanto: São para poucos!
Boa semana!
Amo reencontros, mas detesto desencontros...
"A vida é a arte dos encontros embora haja tantos desencontros pela vida."
Beijo
o que eu estava procurando, obrigado
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