sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Indireta
A cutucada,
A pontada,
Esse ranço que não te deixa
A inveja que não nos deixa ser
Já foi disparada,
Como se fosse uma cusparada,
A pontada,
A arma está apontada
Te cutuco,
Finjo estar tudo bem,
Me mordo por dentro,
Me corrói por dentro
Indireta,
A arma covarde,
Não direta,
Falsa, hipócrita e sem fazer alarde
As convenções e pressões sociais nos protegem
Da nossa verdadeira máscara
Da nossa verdadeira verdade e opinião
Guarde pra você!
Não vamos causar uma rebelião
Indireta,
É uma pontada de inveja
A felicidade alheia que lhe afeta
A falta de luz própria
Escuridão que cega
Você nega,
Apodrece por dentro
E venera,
Seu próprio veneno
Indireta,
Sem mais,
Nada a dizer,
Afinal não sou direta
Indireta...
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