Diminua

Você faz tudo que se espera de você
Você busca aprovação
Você tenta ser aceito
Quer se encaixar no padrão

Subconsciente abstrato coletivo
Te pressiona, julga e massacra
Você padece carregando essa cruz
Por uma longa e sofrida Via Sacra

Você se preocupa com a aparência
Nunca está satisfeito
Você apodrece a essência
Ainda tenta ser aceito

Por uma coletividade burra e hipócrita
A julgar todos os defeitos de outrém
Mas não enxerga a realidade insólita
E você deseja desesperadamente alguém

Para beijar, namorar, casar
Por que é isso que se espera de você
Que esse alguém por favor venha lhe salvar
Afinal, você continua à mercê

Do julgamento burro coletivo
Da opinião precipitada e superficial
A inveja é o maior incentivo
Da mentalidade tacanha e banal

E ao que é tão diferente
Apedreja-se, ataca-se, diminui
Significa ameaça à coletiva mente
Medo de encarar a verdade nua
Então, siga!
Apedreje, ataque, diminua....

La Nostálgia

Era tudo tão fácil antes,
No games,
Sem jogos, sem barreiras
Era só se entregar
Só se deixar

Tão melhor antes
No worries
Nada a se preocupar
Simplesmente bom
Nada a acrescentar

Tudo mudou tanto,
Foi tão rápido que nem percebi

E já estava tudo arruinado
Foi assim que me vi

Tudo se perdeu
E nem mesmo percebi

Quando tudo desabou
Subitamente,
Morri...

Contesto

Se entregue a outro ponto de vista,
Veja a renovação
Afaste a dogma pessimista
Se renda à anunciação

Assista aos sinais de mudança
Veja, ouça, sinta
Reconheça o valor de toda a andança
Admita, diga, não minta

E sinta o mundo por outros ares
Saia dessa roda viciada
Círculo vicioso, voz abafada
A imensidão dos novos mares

Novo, belo e divisor
Nunca é tarde para perceber
Repense e realize
As novidades do seu descobridor

Pronto, moderno e contestador
Chegou a hora de conceber
Atue e atualize
Novo horizonte desafiador