quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Carnificina Institucional






Aí estão,
A pão de ló
Voa no alto

Terno, gravata
Paletó,
Rasante planalto

De alta nata
Estirpe elegante
São tão ilutres

Carne nova,
Jaz putrefante
Vem como abutres

A sangria vai começar.
TV´s. internet, rádio
Rede nacional

O povo
Tão unânime
O Congresso Nacional
É pusilânime

Classe política
Malemolente
Sustenta esse sistema
Tão indolente

A carnificina
Nunca acaba
Grande mídia
Continua pacata

Sangra o povo
A agonizar
Nas veias desse país
Sangue a jorrar

Da justiça que não vem
É letárgica
Cure essa conjuntura
Hemorrágica

A carnificina
Sensacional,
Nada é escondido
É institucional

Grande imprensa
Não posiciona,
Querem manchetes
Não questiona

La vai o cidadão
Alijado
As garatias primárias
Lhe é negado

Cultura é lixo,
Sufocada pelo imediatismo,
Sugada pelo consumismo
Paralisada pelo comodismo

Classe média rasa,
Limitada,
Conservadora,
Mas explorada

Oligarquias oportunistas,
Exploradoras,
Chantagistas

Poderosos e políticos,
Assim se for eleito
Sangram um lindo país
Para próprio proveito

Segue carnificina,
Órgãos vitais,
A falência é múltipla
É viral

Segue o país
Tragicômico
Funcionamento público
Anacrônico

Verborragia
Patriótica
Qualquer mudança
Ilusão de ótica

Sangra o povo
Tudo legitimado
Usurpação
Pelo Estado

Enganação
Nacional
Carnificina
Institucional

Nenhum comentário: