terça-feira, 28 de agosto de 2007

Soneto do Avesso


É tudo do avesso

É tudo sem sentido
É o avesso do avesso
É tudo tão doído!

Nem sei como apareço
Queria ter sumido
É o avesso do avesso
É tudo que tenho sentido

É toda a expectativa
Que se afogou e morreu
É mais uma negativa

Você está tão pensativa
Por que não você e eu?
Apenas outra tentativa...


...(E aí vem mais uma negativa!).....



segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Mentes Pequenas






Mentes pequenas

Se degradam em coisas pequenas
Se irritam em vão
Colocam a culpa em você, então

Mentes pequenas
Querem tua dor
Invejam teu bem
Bem que estas mentes não tem
Mentes pequenas
Rasteiras e traçoeiras
Pelas costas apunhaladas
Saem de mansinho e caladas

Mentes pequenas
Sugam tua força,
Roubam tua energia
Escurecem a luz do teu dia

Mentes pequenas,
desgastando toda a humanidade
Ardendo em mágoas,
Infindáveis lágrimas,
Hoje, ontem, sempre
Por toda a eternidade

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Dilacerando...


Esse império que caiu
Lágrimas que não foram o bastante
Foi o nosso mundo que ruiu
Nada se pôde fazer naquele instante

Esse sol que não se abriu
Barreiras que não nos deixam seguir adiante
Foi o nosso mundo que caiu
Você teimosa de orgulho, não obstante

Essa vida solitária
Somos nós dois no precipício
Nossa pretensão imaginária

Essa paixão totalitária
Sufoca desde o início
Bem vinda, realidade precária